o ódio nasceu desajeitado que nem um filho rejeitado de pai desconhecido meio pródigo meio bastardo meu ódio um ser indefinido nem polícia nem bandido só o conheci quando refletido nos olhos do inimigo
nunca,nem sempre foi assim houve um tempo em que eu gostava de mim vivia livre pelas madrugadas tomadas e várias voltas em que eu me embriagava mas um dia amaldiçoado cometi um pequeno pecado e todo mundo se afastou de mim perdi amigos, a paz e tudo enfim
eu só queria uma canção REFRÃO que pudesse uma canção pra me fazer esquecer
e eu sem entender nada vaguei que nem alma penada pelos subterraneos da cidade em alta fuga e a promisquidade foi assim que nasceu meu ódio se arrastando pelo asfalto feroz que nem bicho acuado cercado por todos os lados e eu pensei que fosse o fim que não havia mais saída pra mim eu não sabia que era assim mas meu inferno eu mesmo fiz
REFRÃO
quando eu vi meu rosto suado refleti que no asfalto molhado percebi que não havia pecado maior percebi que não havia pecado
ainda havia uma chance pra mim su eu não achasse que era o fim pois nem tudo termina assim ainda há tempo pra esquecer